Se aprecia o trabalho de Fernando Girão e gosta de saber as novidades do artista, inscreva-se como membro e valide a sua inscrição no email recebido.
Até Breve
Se aprecia o trabalho de Fernando Girão e gosta de saber as novidades do artista, inscreva-se como membro e valide a sua inscrição no email recebido.
Até Breve
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


 
InícioInício  BRAZIL-TRIBUTEBRAZIL-TRIBUTE  RegistarRegistar  Últimas imagensÚltimas imagens  GaleriaGaleria  EntrarEntrar  
Encomende Aqui - Fado Negro
Galeria
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU Empty
Últimos assuntos
» MIGALHAS CÓSMICAS”
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptyTer maio 17, 2011 1:54 am por FanClub

» Onda Jazz com Fernando Girão e Luiz Avellar
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptyTer Mar 22, 2011 7:26 pm por FanClub

» Fernando Girão - Espectaculos
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptyQui Fev 03, 2011 4:41 pm por FanClub

» FERNANDO GIRÃO | SEXTETO EM OVAR
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySex Jan 28, 2011 11:42 pm por FanClub

» Fernando Girão
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySeg Jan 17, 2011 3:58 pm por FanClub

» Fernando Girão e Luiz Avelar - 10.12.2010
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptyTer Dez 07, 2010 9:57 pm por FanClub

» A nossa vida é um fado.
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySeg Out 25, 2010 8:40 pm por Jotace

» FERNANDO GIRÃO NO ONDA JAZZ - ALFAMA - 11-11-2010
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySeg Out 25, 2010 8:03 pm por Jotace

» Miguel Braga e Fernando Girão no Onda Jazz - 2003
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySeg Out 25, 2010 5:23 am por FanClub

iTunes ( Brazil A Tribute )
ITunes ( Fado Negro)
À venda na FNAC
Entrar
Nome de usuário:
Senha:
Entrar automaticamente: 
:: Esqueci-me da senha
Visitantes
música
Musica
Obrigado pela sua visita

 

 DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU

Ir para baixo 
AutorMensagem
FanClub
Admin
FanClub


Número de Mensagens : 170
Idade : 43
Actividade : 4
Pontos : 56961
Data de inscrição : 13/10/2008

DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU Empty
MensagemAssunto: DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU   DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU EmptySáb Set 12, 2009 4:28 pm

DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU 961f1e4c-aef8-4f3d-8935-154a61e36164$$2066B98B-1131-4DFF-8A54-59CDCD6190D9$$31C47C87-AED4-4DA6-9455-F50C72C40ED5$$img_detalhe_noticia$$pt$$1
'Fado Negro’ conta com 12 temas, dois dedicados aos pais

"Gostava muito de ter feito vozes para Chopin ou Stravinsky"
12-09-09
Ao final de sete anos de ausência, clausura e meditação, o músico está de regresso aos discos com ‘Fado Negro’. Mais estão para vir.
- O que quer dizer com esta coisa do ‘Fado Negro’? É o reflexo de algum período menos bom da sua vida?
- O ‘Fado Negro’ tem a ver com várias coisas. Remete para a vida e para a humanidade que anda a atravessar momentos difíceis. A coisa anda preta [risos]. Ritmicamente este é um disco que tem muito balanço e que tem muito a ver com as minhas raízes e com o facto de ser brasileiro.
- Mas este está muito longe de ser um disco de fado. É alguma provocação?
- A palavra fado não tem que ter necessariamente uma conotação ligada à música.
- Mas engana...
- Deixa estar. Gosto de criar esse tipo de polémica [risos], mas a utilização da palavra fado também tem aqui algum sentido. Além deste disco ter uma predominância muito grande da guitarra portuguesa, a palavra fado também é uma homenagem aos meus pais que foram fadistas e que me criaram no fado.
- Há sete anos que não gravava. Porquê esta ausência tão prolongada?
- Sete anos é um número cabalístico e tem muito a ver com a fé que eu abraço. Depois, como nunca fiz música a metro, houve uma altura da minha vida em que decidi parar para pensar.
- Pensar em quê?
- Pensar em tudo aquilo que eu já falava há 30 anos e que agora está a acontecer.
- Como por exemplo?
- Há uns anos falava-se na destruição da camada de ozono e ninguém ligava, entrava por um ouvido e saia por outro. Hoje em dia ninguém vai para a praia sem o protector solar. Há uns anos ninguém ligava à questão do degelo dos pólos e à necessidade de poupar água. Agora já todos falam nisso e daqui a uns anos vamos entrar num café e pagar mais por uma garrafa de água do que por um uísque de 20 anos.
- Mas o que andou a fazer?
- Durante três anos estive em retiro para fazer aquilo que se chamam viagens interiores. Cheguei a estar meio enclausurado.
- Esteve sempre em Portugal?
- Não. Andei pelo mundo inteiro, pelos quatros costados, da África aos EUA. Cheguei a tocar nas ruas. Tinha posses para estar em bons hotéis, mas muitas vezes preferia subir uma montanha e dormir ao relento. Cheguei a dormir no mato durante um mês. Quando cheguei a algumas conclusões regressei.
- E regressou com a vontade de gravar?
- Sim. Reuni a família e disse-lhes que vinha cheio de ideias e que estava a pensar ir para estúdio só para gravar. Depois de vermos se havia capital para isso, lá avancei. Neste momento tenho mais discos prontos a lançar, já gravados e tudo.
- O Fernando anda nisto já há muitos anos. As coisas mudaram muito?
- Sim. Esta é uma profissão de altos e baixos.
- O que o incomoda?
- Incomoda-me a vulgaridade da música que está a ser feita em Portugal. Neste momento não se aposta no talento. Depois incomoda-me também o preço dos discos que hoje me leva a dar razão a quem rouba música da internet. Mas foi a indústria fonográfica que levou a isso quando se lembrou de começar a pedir exorbitâncias por um disco que lhe custa 3,5 euros na produção.
- Há um verso neste disco em que diz: "Os meus assuntos resolvo eu com Deus." Quando chegar a hora vai ter muito que conversar com Deus?
- Todos nós vamos ter muito o que conversar com ele. Eu, para evitar uma conversa muito longa comigo, vou já falando com ele [risos].
- Arrepende-se de alguma coisa?
- Se pudesse voltar atrás faria coisas de forma diferente. Ainda assim não tenho nada de que me arrependa muito ou de que me venham a apertar o pescoço. Não há alguém que me possa chamar de sacana.
- Quando veio do Brasil para Portugal?
- Aos 16 anos.
- Até essa idade o que fez por lá?
- Andei a vadiar. Estudava um pouco e curtia a vida. Quando os meus pais se separaram, vim para Portugal com o meu pai, mas um ano depois a minha mãe não aguentou e veio com o meu irmão.
- O Fernando tem seis filhos. Algum deles seguiu os seus passos?
- Cada um segue o que quer. Mas alguns denotam uma veia muito grande pelas artes. A minha filha Maria, de 11 anos, canta e dança como uma mulher feita. É de cair para o lado. Tenho um filho com 30 anos que vive em Espanha e é escritor. Já vai no terceiro livro. Tenho uma outra filha que vive em Londres e que canta jazz, tenho também um filho guarda-redes...
- Futebol?
- Sim, também joguei. Joguei no Sporting, no Belenenses e no Benfica. Cheguei a ser treinado pelo Travassos e pelo Fumaça.
- Já colaborou com vários artistas. Com quem é que gostaria de trabalhar?
- Com o Herbie Hancock e de ter feito vozes para Chopin ou Stravinski.

Miguel Azevedo
CONSULTAR A ENTREVISTA NA INTEGRA EM : http://www.vidas.pt
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.fernandogirao.com
 
DESVENDAR MAIS UM POUCO O VÉU
Ir para o topo 
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
 :: Trabalhos Profissionais :: Entrevistas-
Ir para: